quarta-feira, julho 15, 2009

Debate "Festas do Povo"

Hoje trago-vos mais um sítio que fala sobre as nossas Festas... quer dizer dois sítios. Muito idênticos no nome e no conteúdo! Bons sítios!

Recebi mail do amigo Rui a propor-me a visita ao http://www.cafeportugal.net, e de facto fiquei, por um lado surpreendido, pela positiva (ainda não o tinha descoberto), e por outro bastante contente pela forma como aborda o tema - Festas do Povo.

Inicia-se de forma perspicaz um debate muito pertinente para as gentes de Campo Maior - o futuro das Festas do Povo.




A meu ver, o futuro depende somente do povo e da sua vontade em continuar a realizá-las.

Na minha opinião, e no que respeita ao presente ano, quando me perguntavam se haveria Festas, o meu pensamento dizia que era dificil realizá-las, isto devido ao periodo que se aproxima. Não deveria ser assim, mas a conjuntura assim o ditou e dita.

Falo, pois claro, das eleições. Deveriam ser de união, para resolvermos os problemas da nossa Terra, mas, e pelo contrário, são motivo de discórdia, de antagonismos (o que não deixa de ser saudável em democracia, quando bem praticada, claro!!!), que geram conflitos e desavenças inutéis, que semeiam a desunião e a divisão do povo, principal mentor da tradição em causa, e que sem ele não existiria.

Quando falo em povo, incluo os mais jovens e os menos jovens. Sem a experiência dos menos jovens não haverá Festas, mas sem o vigor dos mais jovens é impossível realizá-las. É por isso que afirmo que todos são importantes na sua realização. E quando leio, e oiço dizer, que não há vontade de as realizar, logo surge a ideia que nunca mais serão realizadas, mas tudo não passa de descrença e desânimo pontual... porque quando se ouvem vozes a comunicar a vontade de as realizar, e que um dado número de ruas já estão inscritas, logo logo as pessoas da rua se juntam, falam entre si para auscutar a vontade de cada um, o que provoca aquela "água na boca", aquele frenesim emocional do "pró ano à Festas!"

Não acredito que os mais jovens não queiram trabalhar para as festas. E para que isso não aconteça, é necessário incutir-lhes o "bichinho" das Festas, é necessário levá-los a bom porto, isto quer dizer, é necessário darem-lhes uma tarefa, nem que seja só cortar arame!

No meu caso particular, e em relação às últimas Festas, confesso que não trabalhei para elas. No entanto, aquando da "enramação" da minha rua, fiquei muito contente e emocionado por ter colaborado com os meus vizinhos. Passamos a tarde, a noite e a madrugada a trabalhar, a rir, a confraternizar.

Posso afirmar que foi uma experiência indescritível e que gostaria de voltar a realizar. Todo aquele delírio, toda a aquela excitação de ver o "crescer" das rosas nos canteiros, é deveras interessante.

E no final de todo esse trabalho, olhar para a rua e vê-la engalanada é ter o sentimento de Missão cumprida, é sentirmo-nos reconfortantes, bastante!

E como diz o artista: Força na maionese pessoal!

Bem hajam!

2 comentários:

Anónimo disse...

olá primeiro que tudo acabem com a lixeira ás portas da vila depois pensem então nas festas, é como aquele senhor vestiu um fato novo sem ir ao banho, eu sou de acordo de fazerem as festas mas primeiro acabem com o terceiro mundo em campo maior um abraço

João Paulo disse...

Observação bastante pertinente. Pessoal a quem de direito, olhem à vossa volta... vá lá!